EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL

marcelo Ramalho - Matrizes de Banzo: Entre o Perene e o perecível

MARCELO RAMALHO

sOBRE MIM

Marcelo Ramalho é fotógrafo e artista visual. Seu trabalho abre caminhos e traz para o fazer-artístico discussões sobre subsistência, ocupação de espaços, performance e identidade do corpo preto em uma sociedade estruturalmente racista. Atualmente cursa bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás (UFG). Possui curso técnico em Artes Visuais pelo ITEGO em Artes Basileu França (2018) e pela Escola Centro Livre de Artes (2015). Em 2024, recebeu o prêmio estímulo da FARGO, participou do Panorama de Arte Contemporânea de Goiás na Galeria de Artes Antônio Sibasolly (Anápolis/GO), 28º Salão Anapolino, do 4º Salão de Arte em Pequenos Formatos do Museu de Arte de Britânia e exposições coletivas como “Favela é Giro” – exposição Itinerante do Museu das Favelas e “Abrir Horizontes”, ambas no Centro Cultural Octo Marques (Goiânia/GO). Em 2023 foi premiado em 2º lugar na I Mostra Cultural Expressões Afro-Brasileiras da UFG.

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A POÉTICA

O Banzo

BANZO [1], s. m. (1) Nostalgia mortal que acometia negros africanos escravizados no Brasil. /// (2) adj. Triste, abatido, pensativo. (3) Surpreendido, pasmado; sem jeito, sem graça (BH) Do quicongo mbanzu, pensamento, lembrança; ou do quimbundo mbonzo, saudade, paixão, mágoa.

 

Em meu trabalho discuto o fenômeno da palavra “Banzo” que expressa uma profunda saudade de um lar perdido, um sentimento que é passado adiante, no contexto estruturalmente racista que forma as bases da sociedade Brasileira e que gera um buraco existencial herdado e uma procura eterna em meio a rupturas e violências forçadas pela escravidão e racismo estrutural. Até hoje, é possível reconhecer nas gerações provenientes de famílias negras as dores ancestrais resultantes desse processo, de forma a violentar as identidades e silenciar as vozes individuais.

FOTOGRAVURAS ORIGINAIS

Da série Banzo

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